A princípio, os tendões são como as “cordas” que unem os músculos aos ossos e articulações, logo, são encarregados de transmitir a força muscular que dará origem à movimentação dos membros.
A mão possui dois tipos de tendões, sendo eles os extensores, capazes de realizar os movimentos de dobra dos dedos, por exemplo, e os extensores, responsáveis por esticar os membros, sejam eles os dedos ou punhos.
Na soma total, a mão possui mais de 30 tendões. Aí já se percebe a complexidade do membro e a importância que cada um deles possui para a realização das mais diversas atividades, e quando isso não é possível devido ao surgimento de lesões de tendões e nervos nas mãos, é fundamental buscar orientação de um ortopedista especialista, para que uma avaliação seja feita para um melhor diagnóstico.
Os tendões flexores, atuam no deslizamento da mão e punho permitindo a realização de movimentos, especialmente, os mais delicados, como “pinçar” ou pressionar manualmente os objetos.
No caso dos tendões extensores, estes se localizam na região dorsal da mão e punho, de forma que existe uma perfeita interligação entre si, semelhante a uma “teia de aranha”.
Logo, quando ocorrem lesões de tendões e nervos nas mãos, é comum que as estruturas anatômicas mais importantes sejam afetadas, em que uma ferida profunda é capaz de restringir os movimentos dos dedos e até mesmo romper um tendão.
Assim sendo, cortes, lesões decorrentes de práticas esportivas, esmagamentos e mordidas de animais são alguns exemplos de situações que podem causar lesões dos tendões.
Inclusive, as lesões dos tendões têm uma característica peculiar, que é de se prender à cicatriz da ferida, ou ainda, nos tecidos das zonas traumáticas, impossibilitando o seu deslizamento conhecido como aderências tendinosas.
O tratamento cirúrgico das lesões tendinosas é de elevada complexidade, exige anestesia geral, e ainda requer que o profissional tenha competências médicas de Ortopedia e Traumatologia, somadas à questões estéticas advindas do conhecimento e experiência com Cirurgia Plástica.
Por fim, os resultados funcionais, desde que a cirurgia tenha sido realizada seguindo os procedimentos padrões, incluindo a fase de reabilitação do paciente, são satisfatórios, o que permite o retorno do paciente às atividades diárias em torno de seis semanas.